Resumo do Basquete na Olimpíada. O Brasil pode fazer bonito?

Após 16 anos, o Brasil volta às quadras de basquete. Desta vez em Londres a seleção brasileira masculina teve mais sorte e caiu em uma chave teoricamente tranquila. O time do técnico Rubén Magnano terá pela frente no Grupo B: Espanha, Austrália, China, Grã-Bretanha e Rússia. Reforçado de Nenê, Leandrinho, os Marcelinhos, Anderson Varejão e outros, o Brasil é o franco favorito de sua chave, só precisa afirmar seu favoritismo na quadra.

 O adversário mais forte do Brasil poderá ser a Espanha que conta com o talento dos irmãos Gasol e é a atual vice-campeã olímpica. (Perdeu para os EUA). Além de 2008, os espanhóis bateram na trave, ou melhor, na tabela, em 1984 quando perderam também para os americanos.

 A anfitriã Grã-Bretanha tem dois desfalques importantes:  o pivô Byron Mullens contundido e o ala armador Ben Gordon, que simplesmente não se apresentou. Ambos jogam na NBA. O destaque é Luol Deng, ala do Chigago Bulls que será o capitão. Como curiosidade, a última vez que a Grã-Bretanha disputou a Olímpiada unida (ingleses, galeses, escoceses e norte-irlandeses) também foi em Londres, mas em 1948.

No grupo B estarão: EUA, França, Argentina, Tunísia, Nigéria e Lituânia.

Obviamente, os EUA são os favoritos ao ouro mas não terão vida fácil. Durante a preparação os americanos enfrentaram a própria Argentina e venceram com dificuldade (86-80) e neste mesmo grupo estão 3 dos 4 colocados da última Olimpíada: 1°-EUA, 3°- Argentina e 4°- Lituânia.

A Argentina, liderada pelo ala-pivô Luis Scola, é candidata a passar e também subir ao pódio. A zebra pode ser a Lituânia que foi  4° colocada em 2008 e 3° colocada no Mundial de 2010, na Turquia. Mas está enfraquecida com a ausência do capitão Robertas Javtokas com uma lesão no pé. A esperança recai sobre o jovem Jonas Valanciunas, de 20 anos que joga no Toronto Raptors.

Esta tem tudo para ser uma grande Olimpíada devido as boas instalações, grandes jogadores e o Brasil favorito como nos velhos tempos.